domingo, 18 de abril de 2010

Arquitetura da informação

Arquitetura de Informação é o desenho de uma interface, incluindo todos seus fluxos de navegação e estruturação de conteúdo. Sem uma boa Arquitetura da Informação, não há como um site ser usável.

Nos tempos atuais esse tipo de arquitetura vem ganhando cada vez mais destaque, diante da necessidade de oferecer ao usuário informações simplificadas e intuitivas, proporcionando um meio mais eficiente e confiável para a troca de informações.

Muitos dos artigos publicados sobre esse tema apontam o design de interfaces ou a estruturação de sítios na Web, como o seu principal foco. Entretanto a interface é uma janela para a informação. Até mesmo a melhor interface só é tão boa quanto a informação por trás dela. O oposto também é valido: até a informação mais compreensivelmente formatada só será tão útil quanto a sua interface. Assim, embora mutuamente dependentes essas disciplinas não são a mesma coisa, nem tampouco estão contidas integralmente uma na outra.



Exemplos de má arquitetura da informação:

http://tidinha.zip.net/
http://havenworks.com/
http://www.lalalalalalalalalalalalalalalalalala.com/
Bons Exemplos de arquitetura da informação:

http://www.cultura.gov.br/site/
http://www.uol.com.br/
http://olhardigital.uol.com.br/

domingo, 4 de abril de 2010

Usabilidade


Simplificar, otimizar, melhorar são palavras que definem o conceito de usabilidade. Usabilidade é sinônimo de maior flexibilidade e interação.
Usabilidade é uma característica daquilo que é utilizável, funcional. É tornar óbvio o óbvio, tendo em conta as necessidades do utilizador e o contexto em que está inserido.
Na internet a usabilidade não basta , mas corresponde a uma boa parte do caminho .Por exemplo se o usuário está em uma loja on line e não encontra um produto, não compra.
Um site numa perspectiva otimista tem, tem entre 10 e 15 segundos para convencer, por isso todos os elementos da página precisam ser avaliados e medidos em termos de impacto. As páginas precisam carregar rapidamente e todos os elementos gráficos precisam ser otimizados (tamanho, qualidade, interesse).
Em regra o utilizador comum não está familiarizado com interfaces computacionais, tem pouco tempo para aprender como funciona cada site e está conectado através de um sistema de baixa velocidade. Se para um utilizador quase profissional pequenas alterações não fazem a diferença, pois rapidamente se adapta, um internauta novato pequenas mudanças podem provocar muitas resistências e muitas desistências . Conversar com um utilizador “novato” facilita a percepção das dificuldades de navegação. As melhorias e os ajustes do esquema de navegação dependem de como o utilizador comum usa o site.
Jacob Nielsen, especialista da usabilidade, aponta sete entraves à usabilidade na rede:
1°- Irrelevância –Uso dos termos “web site, “on line” e “home Page” no título da Home quando o utilizador obviamente sabe que está nesses contextos.
2°-Redundância – Opções de navegação até links ativos para a Home na própria Home. A informação sobre assuntos similares deve estar toda junta e os nomes nos menus não devem levar a mal-entendidos.
3°- Ausência de conteúdos informativos- A informação não pode misturar-se com o marketing de uma forma complicada. Títulos e cabeçalhos vagos, poucos específicos devem ser evitados.
4°-Inadequação Discursiva- Cabeçalhos de notícias muito longos e difícil de ler on line; opções de menus com termos técnicos para o grande público e nomes fantasia que nada informam.
5°-Inconsistência- Falta de coesão como, por exemplo, o uso aleatório de letras maiúsculas e minúsculas entre as opções de um mesmo menu de navegação ou o uso aleatório de sinais de pontuação.
6°-Mau posicionamento e má organização- é importantíssimo saber localizar elementos-chaves de forma a categorizar consistentemente os assuntos.
7°-Violação de convenções da web- Alteração de cor padrão dos links ou a ocultação do botão de retrocesso. Estes entraves fazem com que o usuário se sinta confuso com uma multiplicidade de opções de navegação.